sábado, junho 11, 2011

Meu eu em você

 Eu não consigo viver, pensar, agir, sonhar, dormir, comer, divertir, sem deixar de pensar um minuto em você, o que está fazendo ou se ao menos está pensando em mim. Só te peço uma única coisa; não ouse se afastar de mim, nem hoje, nem amanhã, eu estou dizendo é nunca, nunca mesmo. Eu preciso do seu perfume, das suas palavras ou seu silêncio se preferir, do seu sorriso (o mais fofo que existe), dos seus abraços, dos seus beijos, do seu amor, dos seus olhares de compreensão ou preocupação, do seu colo, da sua vida, da sua rotina, do seu ser e quero que você tenha a mesma necessidade de mim, e o que tiver que fazer pra trazer a sua felicidade, farei com o maior prazer e amor, sem nenhum sacrilégio, pois eu te amo , sinceramente , puramente, o maior amor que possa existir e que eu deposito em você , com toda a confiança do mundo . 


 Geovana Vieira 

terça-feira, junho 07, 2011

Ontem, os passáros cantavam pela minha dor. Hoje, eles cantam para o nosso amor

''  Eu estava ali
 Sentada na praça mais bonita 
 Com todo fervor esperando meu grande amor.

 O tempo passava 
 E os passáros cantavam 
 A melodia mais triste que existia, para minha dor. 

 Eu voltei para casa e me pus a pensar
 O meu amor não existe. 
 Isto é apenas uma imaginação. 

 Eu fica a te esperar ali, todas as tardes.
 Naquele dia os passáros cantavam
 A bela música dos sonhos... 

 Até que então meu amor passou.
 Com toda a minha emoção 
 Que na realidade ficava somente na imaginação. 

  Foi quando me despertei de um longo sono. ''

     texto de Bianca C. 

segunda-feira, junho 06, 2011

Espectadores de Verbos

  E a história se desencadeia de uma longa vida, sem muito sentindo. 
 O bolo de cenoura com cobertura de chocolate desenvolve nostalgia dentro de mim. Se é que nostalgia se '' desenvolve''. O verbo desenvolve. O desenvolver do verbo. O verbo, o bolo e a nostalgia. Passo. Troco. Sinto. O sujeito, o pão e a indecisão. Que vem do verbo de não se decidir. Que se desenvolve do ato de não conseguir escolher, porém, com tantos caminhos, tantas orações mal formuladas, com tantos sabores, com tantas opções... Fica difícil!
 A história começa pelo fim. Folha e papel na mão. A história começa a partir do momento em que você se desperta do sono da vida, como já dizia o poeta. Que vem do verbo dizer. Dizer o que ? Palavras dificultam ou facilitam ? 
 A história não termina no ponto final, pelo contrario, o ponto é pausa. A pausa é recomeço. Que vem de recomeçar... Muitos verbos, muitos olhos, muitas letras [...] 


    Patrícia Soares 

sábado, maio 07, 2011

Vazio

 Olho para aqueles olhos e sinto vontade de correr. Ou de ficar. Não sei bem diferenciar. 
 Olho para aqueles olhos e não vejo cor, o mundo para e só o que me resta é um pequeno campo de visão. Olho no olho! Não sei o que vejo. Não encontro adjetivos que consigam descreve-los. Seus olhos me trazem um sentimento diferente, único. 
 Você não iria entender...
 Amo seus olhos, apenas!


  Patrícia Soares 

quinta-feira, abril 21, 2011

Virá ?

 Um ônibus, dois, três, quatro... E onde está você ?
 A madrugada fria me leva para casa, continuo a te esperar.
 Conto as horas. Invento histórias. Você vai chegar ? 


  Patrícia Soares    

quarta-feira, abril 20, 2011

Pós-perda

 Sinto tanta falta
 E em um segundo já esqueci.
 Tento voltar atrás
 Me perdi em toda essa história 


 Não me adapto ao novo 
 Uma semana inteira de tristeza
 Um abraço me desperta
 Mais não acordo para realidade 


 Vivo no meu mundo 
 Tão meu, quanto seu. 
 Olhares diferentes é o que surpreende
 Minha mente vegetando, novamente. 


  Patrícia Soares

quarta-feira, abril 13, 2011

Bela Pátria

  Medo do escuro! Ela nunca gostou de histórias de lobos e bruxas;
 Medo de sentimentos! Ele nunca conseguiu amar e ser amado, tinha medo de confundir seus sentimentos e acabar se perdendo. 
Medo do mundo! Ela nunca entendeu o porque de tanta desigualdade e violência, nas ruas de seu país. 
 Medo de sua familia! Ele sempre temia acabar como seu pai;
 Medo da solidão! Ela não tinha amigas, era sempre excluída, a sociedade a rejeitava de todas as formas possíveis;
 Medo das pessoas! Ele não sabia em quem confiar;
 Medo de Deus! Ela acreditava ou não ? 
 Medo da vida! Ele sempre tinha suas duvidas a respeito de toda a humanidade, para onde vamos ? E será que realmente vamos ? 
 Medo de respostas! Ela tinha muitas perguntas e sempre as guardava dentro de si, acreditava nas próprias conclusões;
 Medo de sorrir! Ele não via mais graça em nada, a vida se tornará cinza;
 Medo de mim! Ela estava certa que eu sabia seus pontos fracos; 
 Medo de si próprio! E quem eles eram mesmo ? 
Para essa eu tenho a resposta : Não eram ninguém! Talvez tivessem um pouco de mim ou de você! Chamavam - se Brasil e eram o reflexo da sociedade em que viviam! Hoje em dia não são mais. Brasil Morreu! 

  Patrícia Soares    

sábado, abril 02, 2011

Alíce não suportará

 Ela sente tanta sua falta. Não pensa em outra coisa, não consegue se concentrar em nada, está vaga, perdeu todo seu brilho. Seu sorriso, sempre tão iluminado tenta continuar forte, mais não consegue. Ela não é a mesma pessoa sem sua presença.
 Alíce perdeu a fome, os medos, os sonhos e todos os seus planos. Embora esse amor seja tão correspondido e verdadeiro, sua ausência consegue gritar mais alto do que qualquer outra coisa. Soa em egos intermináveis! 
 Sei que tu tambéns ama Alíce, então ouça o que te digo, volte para ela. Não há deixe só.


  Patrícia Soares 

domingo, março 27, 2011

Eu só preciso de você

 Meus olhos acompanhavam ansiosamente os lugares por onde eu passava e as pessoas que eu encontrava . No meio da multidão , precisava apenas de você e de suas palavras confortantes e sinceras . Eu apenas precisava te encontrar com braços abertos á me esperar por um longo abraço . Eu apenas precisava daquele breve cochicho no meu ouvido .Eu apenas precisava daquele sorriso sincero e insondável .Enfim , eu apenas precisava de você ao meu lado , nem que estivesse em completo silêncio, só pra ter certeza de que não estaria sozinha .
   Geovanna Vieira .

sábado, março 26, 2011

Ciúmes teus

   A vermelhidão toma conta da minha face.Meus poros traspiram de forma incontrolável e inusitada.Meu coração dispara totalmente , á ponto de não poder calcular o ritmo das batidas.Meus neurônios não estão em sintonia.Meus olhos piscam de forma compulsiva e irritante .Minhas mãos estão em uma temperatura baixa, baixíssima e absolutamente suadas e trêmulas.Não consigo controlar minhas reações.Enfim ,a raiva ocupa literalmente minha alma.Serão sinais de ciúmes por você ? É,diante á tantas evidências, digamos que sim.Diante á imensidão do meu amor por você , isso não chega á nada.É o mínimo que possa acontecer comigo, quando o assunto se trata de você.
                           Geovanna Vieira .

terça-feira, março 22, 2011

Contextos fúteis

 Nunca me contaram por que o mundo é assim... Ninguém me preparou para receber esse presente tão amargo, então, não deveriam se surpreender com minha reação! O mundo de hoje segue um único contexto de beleza, cor e nível social! Como se minha cor resumisse meu caráter...
 Você não deve me julgar pelo que faço, não deve me julgar por ser branca ou negra, feia ou bonita, rica ou pobre. Você deve me julgar pelo que sou e saber dar mais valor as coisas que vem do coração.
 Talvez meus problemas sejam bem maiores que sua casa na praia. Você não sabe quem eu sou, você não fala a minha língua! Opinião antecipada é coisa de gente baixa, infeliz, invejosa  e mal humorada, que deveriam ser extintas da humanidade de uma vez por todas! 


 Patrícia Soares

sábado, março 19, 2011

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  Somos todos imortais. Teoricamente imortais, claro. Hipocritamente imortais. Porque nunca consideramos a morte como uma possibilidade cotidiana, feito perder a hora no trabalho ou cortar-se fazendo a barba, por exemplo. Na nossa cabeça, a morte não acontece como pode acontecer de eu discar um número telefônico e, ao invés de alguém atender, dar sinal de ocupado. A morte, fantasticamente, deveria ser precedida de certo ‘clima’, certa ‘preparação’. Certa ‘grandeza’. Deve ser por isso que fico (ficamos todos, acho) tão abalado quando, sem nenhuma preparação, ela acontece de repente. E então o espanto e o desamparo, a incompreensão também, invadem a suposta ordem inabalável do arrumado (e por isso mesmo ‘eterno’) cotidiano. A morte de alguém conhecido e/ou amado estupra essa precária arrumação, essa falsa eternidade. A morte e o amor. Porque o amor, como a morte, também existe – e da mesma forma, dissimulada. Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte – pois o amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável) – nos desarma. O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade.
             Caio Fernando de Abreu .

Abra seus olhos

 Por todos os cantos em que olhava conseguia sentir uma esperança tão forte que me movia. Sorrisos tortos, vazios, verdadeiros... Sorrisos simples, grandes e tímidos! O mundo inteiro sorria. 
 A vida nunca foi fácil, mas nem por isso perdemos a força e a vontade de continuar. Ainda estávamos de pé, remando sobre grandes nuvens, que desaguam no mar... Descem pela fonte e matam a sede de um beija-flor. Todos sorrimos. Passamos por todos os problemas com a cabeça erguida. 
 Mas faltava algo e eu não sabia o que era, até perder você e acordar para realidade. Aprender que não se pode viver em um mundo imaginário e que as vezes um sorriso vem em forma de lágrimas colocar para fora tudo que o coração não consegue suportar! 


 Patrícia Soares

quarta-feira, março 16, 2011

Deixe estar

(...)
 E quando estiver chovendo deixe seu guarda-chuva em casa. Sinta o cheiro da chuva, se purifique. 
 Que você possa deixar sua gravata de lado, nos dias ensolarados. Sinta o brilho do sol em seu corpo.
 E quando o fogo subir queime todos seus medos, suas angustias e problemas. Sinta a vida mais leve. 
 Que você possa deixar suas mãos livres, quando o vento passar por elas. Que o ar renovado limpe sua mente e lhe traga novas idéias.
 Se alguém sorrir para você, devolva um belo sorriso para está pessoa. Não se sinta culpado por não saber o que fazer... Deixe a mente aberta. O futuro é imprevisível, inevitável e incerto, mas pode chegar a qualquer momento realizando todos os seus sonhos!  


Patrícia Soares 

domingo, março 13, 2011

A sexta atitude para uma vida mais feliz

 Ao lado desse quadros partidos em meios uma leve luz entra da sala de jantar. As cortinas avermelhadas, balançam em suaves movimentos. Lá fora o vento canta entre as folhas de uma velha mangueira. Meus olhos já não conseguem acompanhar os verbos, preposições e advérbios, do pequeno livro de auto-ajuda : ''Onze atitudes para uma vida mais feliz''. Título engraçado. Sempre achei irônico essas histórias de auto-ajuda. É necessário muito mais que dormir bem, ter uma alimentação saudável e estar perto de pessoas que eu goste, para resolver meus problemas... As coisas são muito mais complexas na situação que eu me encontro. 
 Comprei esse livro porque o título começa com o número ímpar. Onze. Com tantos números, eles escolhem logo o onze... Eu gosto dessas coisas sem explicações.
Não sei mais o que fazer, não sei para onde correr, não sei quem está comigo! E para ser sincera tenho até medo de saber! Tenho medo das pessoas e de solidão também. 
 Pronto. Escrevi minha redação, pensei e refleti. Terminei a sexta atitude para ter uma vida mais feliz, e até agora o que me resta é chorar;


Patrícia Soares